Avaliação da Aprendizagem Escolar

Quando foi pedido as crianças que construíssem um cardápio diário com os alimentos que consumiam em sua casa no café da manhã, almoço e no jantar, percebeu-se que haviam entendido os valores dos alimentos que deve-se consumir diariamente nas refeições. Após este cardápio ter sido socializado por todos sugeriu-se que classificassem de acordo com as origens dos alimentos, sendo de origem vegetal, animal ou mineral. Não houve dificuldade na execução da atividade.

Em linhas gerais, para que a aprendizagem pudesse acontecer foi necessária a disponibilidade e o envolvimento da criança estabelecendo relações entre o que já sabe e o que está aprendendo. Essa aprendizagem exige uma ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos, diferentemente da aprendizagem mecânica, na qual a criança apenas memoriza.

Percebeu-se que as aulas foram mais atrativas, pois as situações de aprendizagem tornaram significativas, fazendo com que a avaliação acontecesse durante todo o processo, partindo-se do que a criança já sabe (senso comum) e o que poderá vir a construir (conhecimento científico), pois a criança nunca saberá menos do que ele já sabia, já que o conhecimento é um processo em construção e dessa forma estará sempre complementando seu aprendizado, caso contrário, todos os esforços serão em vão.

Assim, na criança o pensamento se vincula ao real, depende dele e só aparece em sua função. A criança não consegue pensar sobre proposições puramente hipotéticas. Mas, a medida em que ela cresce, distancia-se gradativamente…