Adeus a Manzanar: Mas n?ao hibridismo cultural

Publicado em 27/08/2010

Cinco

Quase uma família

Aos sete anos de idade, eu era muito nova para me ofender. O campo me afetou de maneira muito diferente. Eu não sabia disso na época, claro. Ninguém sabia, com a exceção de Mamãe talvez, e havia pouco que ela poderia ter feito para mudar o que aconteceu.
Tudo começou no refeitório. Antes de Manzanar, as refeições sempre haviam sido os momentos mais importantes para a nossa família. No campo, e depois dele, sempre me recordaria com profundo anseio da velha mesa redonda de madeira na nossa sala de jantar em Ocean Park, a maior peça de mobília que possuíamos, longa o suficiente para doze ou treze de nós nos sentarmos ao mesmo tempo. Uma fileira alta de balaustres elegantemente arredondados separava essa mesa da cozinha, permitindo que a conversa pudesse passar de um lado para o outro. Os jantares eram sempre barulhentos, e também havia sempre uma fartura de panelas enormes de arroz cozido, travessas de vegetais orgânicos e peixe que papai tinha pescado.
Ele se sentava na ponta da mesa com a Mamãe ao seu lado servindo e o resto de nós organizados de acordo com a idade, até a outra ponta da mesa onde Kiyo e eu nos sentávamos, tão longe dos nossos pais que, parecia na época que tínhamos nosso próprio cantinho fechado nesse mundo. Os mais velhos ficavam conversando sem seus lugares enquanto nós jogávamos nossas brincadeiras secretas, fazendo caras e bocas um para o outro quando Papai dava a permissão para começarmos a comer, fazendo corridas com pauzinhos para pegar até o último grão das nossas vasilhas de arroz, encarando Papai para ver se ele havia percebido quem tinha ganhado.
Agora, nos refeitórios, depois que algumas semanas se passaram, paramos de comer como…

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