SOCIEDADE CATIVA. ENTRE CULTURA ESCOLAR E CULTURA PRISIONAL: Uma incursão pela ciência penitenciária

Publicado em 09/08/2010

Embora Rusche, Kirchheimer e Foucault tenham interpretações diferenciadas para analisar o nascimento da prisão, estes autores nos remetem a entender que a força motriz que impulsionou a elaboração de novos códigos penais e regulamentos penitenciários entre os séculos XVI e XIX, emergiu de interesses econômicos, políticos criminais e sociais de cada país. A esse respeito, argumenta Dario Melossi em se tratando da gênese da instituição penitenciária em países da Europa:

No século XVI, na França, em Flandres, na Alemanha, a queda dos salários reais, correspondentes à chamada “revolução dos preços”, foi acompanhada por uma grande abundância de força de trabalho. A “repressão sanguinária da vagabundagem” é acompanhada por uma repressão complementar, e igualmente desumana, das massas ocupadas. A associação, a greve, o abandono do posto de trabalho eram punidos de forma extremamente severa; fazia-se largo uso da pena da galera, multiplicando-se as casas de correção. Em Paris, onde havia sido criado um verdadeiro royaume des truands, os vagabundos chegavam a representar um terço do total da população .

Pelo contexto aludido, é possível perceber que as casas de correções equivalem a uma espécie de embrião das instituições penitenciárias do século XIX, residindo seu discurso ideológico na premissa de preparar os homens e mulheres ? “em particular os…

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