Escravidão

O quartel general dos confederados, instalara-se na Gazeta da Tarde, jornal de Patrocínio e daí coordenaram eles a luta que encontrou logo adesões em todo o país. A propaganda foi sistematizada, articularam-se os núcleos locais e através de uma rede secreta de comunicações promovia-se a fuga dos escravos, encaminhados para as áreas em que lhes era possível manter a liberdade. Com o objetivo de angariar fundos para alforriar negros cativos, foram promovidas campanhas, tendo a Confederação se tornado uma força reconhecida pelos políticos e temida pelos conservadores.

Incentivada pela resistência que lhe opunha o gabinete, a campanha abolicionista tornou-se ferrenha, ganhou os jornais, clubes, ruas, comícios e os próprios senhores dos escravos, que concederam numerosas alforrias.

Os advogados, por intermédio do Clube dos Advogados, e os militares aderiam a causa abolicionista. Os primeiros através de conferencias e publicações, ou últimos negando-se a capturar fugitivos: "o Exercito Nacional não se deve prestar ao papel de perseguidor do escravo fugido!, não se coaduna com a honra do Exercito, a captura do negro que procura libertar-se à escravidão".

E os oficiais do Clube Militar, cujos sentimentos tinham sido inteligentemente aproveitados pelas palavras de Joaquim Nabuco, apresentaram à Princesa Isabel uma…