Monografia (Eduardo Balloussier)

Muitas das respostas dadas anteriormente traduzem a opinião dos seis profissionais a respeito do processo criativo coletivo. De acordo com Bruno Calmont, tal modalidade se mostra muito mais eficaz: “Coletivamente o destino é outro, pois o conceito se forma ao longo de diversas reuniões, onde cada um acrescenta seu ponto de vista e o objetivo é alcançado rapidamente”. Segundo Bruno, agilidade no processo geral e reuniões produtivas resultam em prazos encurtados e mais jobs realizados – turbinando a produtividade da agência. Para Hartmann, o processo criativo coletivo é eficiente apenas quando o grupo inteiro está engajado com o projeto, de forma igual: “Não é raro encontrar um departamento de criação trabalhando em uma campanha na qual uns dão a vida enquanto outros pouco agregam no processo. Se isso ocorrer, inevitavelmente o resultado final terá muito mais o estilo de um do que de outro”. Jeferson quis dizer que deve-se ter cuidado para que o coletivo não deixe de ser coletivo, levando somente à perda de tempo. Liz também expôs suas ressalvas ao salientar que um dos maiores obstáculos de um bom trabalho coletivo nas agências são as próprias pessoas. Isto porque nem sempre todas elas são abertas a críticas e mudanças no que já foi criado, fazendo daquilo uma disputa pelo maior ego. Agostinho foi direto: “Os criativos de uma agência dificilmente tiveram…