Ronald Dworkim

Sem dúvida, quase todos reconhecem que o direito à liberdade não é o único direito político e que, portanto, as exigências da liberdade devem ser limitadas, por exemplo, por restrições que protejam a segurança ou a propriedade dos outros.

O direito à liberdade é popular em todo esse aspecto político, os movimentos de liberdade são radicais desde as guerras internacionais, em campanha em prol da liberdade sexual e da libertação das mulheres. Nos Estados Unidos, lutam-se até hoje por transporte escolar para negros, na Inglaterra busca-se igualdade social, que são combatidos com base nos mesmos fundamentos.

A necessidade de se chegar a um acordo de liberdade e igualdade tornou-se alvo de brancos e negros, de instruídos e não instruídos, de trabalhadores especializados e não especializados. Desde que a mudança a favor de um grupo, não venha prejudicar o outro.

Dworkin, pergunta o seguinte: "será que temos um direito à liberdade?" Ele responde: "Trata-se de uma questão crucial. Se a liberdade de escolher a própria escola, os próprios empregos e o lugar onde se vai morar é simplesmente algo que todos queremos, tal como um ar-condicionado ou lagostas, então não temos o direito de nos apegar a essas liberdades em face do que aceitamos como os direitos dos outros a uma igual quota de respeito e recursos. No entanto, se pudermos dizer não simplesmente que desejamos a essas liberdades, mas também que temos a elas, teremos pelo menos estabelecido uma base para exigir um compromisso".

Tenho em mente a definição…