Burocracia

b) o "fazer a cama" que defende os interesses pessoais; o excesso de regras que consiste na multiplicidade de regras e exigências para a obtenção de determinado serviço;

c) hierarquia e individualismo que divide responsabilidades e emperra o processo decisório;

d) mecanismo que limita cargos colocando o funcionário em situações alienantes (PERROW, 1972 apud PODER, estrutura e resultados, http://www.newtonpaiva.br/posgraduacao/entrevista/Empresas.doc).

Trazem ainda o formalismo nas organizações burocráticas outras conseqüências:

a) rigidez no comportamento dos participantes: o funcionário se restringe ao desempenho estritamente do que é regido pelas normas e regulamentos;

b) exagero ao apego aos regulamentos: o funcionário é um especialista para conhecer as normas e regulamentos e não a função desempenhada;

c) excesso de formalismo: gerando muita papelada como cartas, fichas, relatórios e um grande dispêndio de tempo nas atividades;

d) exibição de sinais de autoridade: utilização de símbolos ou sinais de status para destacar a posição hierárquica (MERTON, 1967 apud PODER, estrutura e resultados, http://www.newtonpaiva.br/posgraduacao/entrevista/Empresas.doc).

Ocorre o confronto entre o profissional e a clientela, porque o cliente se opõe ao tratamento categorizado. O comportamento estereotipado não se adapta às exigências de problemas individuais, criando insatisfação da clientela (ETZIONI, 1976, p. 66).

Como os funcionários reduzem ao mínimo às relações pessoais e recorrem a formação de categorias, as peculiaridades de casos individuais são freqüentemente ignoradas. A dificuldade…