Hepatite C

Meta-análise de nove trabalhos, cinco randomizados e quatro não-randomizados na hepatite aguda C mostrou significativos índices de eficácia do intrferon em relação aos grupos controles quanto à resposta bioquímica (69%-29%; p<0,001) e negativação do PCR (41% x 4% p<0,001). A dose utilizada foi de 3MU, três vezes por semana, durante três meses.

A maioria dos autores é favorável ao tratamento da hepatite aguda C com interferon, porém a época e a duração do tratamento não estão bem estabelecidas . Além disso, a combinação do interferon com a ribavirina não foi avaliada.

O principal objetivo do tratamento da hepatite crônica C é impedir a evolução para cirrose, aumentando com isto a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes infectados. Como a doença costuma progredir lentamente, torna-se extremamente difícil avaliar estes efeitos clínicos. Portanto, costuma-se utilizar como marcadores indiretos de resposta ao tratamento a normalização das aminotransferases (resposta bioquímica) e a negativação da PCR (resposta virológica). Geralmente existe correlação entre ALT e PCR, porém sempre que houver discordância, considera-se a resposta virológica a mais importante. Baseados nestes parâmetros, pode-se definir cinco tipos diferentes de resposta:

• resposta completa – ALT normal e PCR negativo ao final do tratamento;
• resposta sustentada – ALT normal e PCR negativo seis meses pós-tratamento;
• ausência da resposta ou não-respondedores – ALT elevada e PCR…