Um estudo sobre Luto como auxilio para aconselhamento pastoral em caso de perda.

3 INTRODUÇÃO

Muitas vezes se tentou definir a morte, mas a inteligência se mostrou incapaz de explicar o inexplicável. Mas tentaremos enfocar a morte na perspectiva da medicina e da teologia e não deixaremos claro, de abordar esta na perspectiva do Antigo Testamento e do Novo Testamento.
A morte é encarada como um fenômeno fisiológico, social e cultural, que muitas vezes não damos conta de sua veracidade e presença e ainda, não a interpretamos de forma correta, por desprezarmos o quanto é difícil falar e dissertar acerca da morte.
O teólogo Batista Mondin, em sua obra intitulada o Homem quem é ele?, afirma que é fundamental antes de abordar o assunto morte, levarmos em consideração três aspectos:
1- O fato incontestável de que o homem morre:
2- Que esse acontecimento que diz respeito a um ser dotado de autoconsciência,
Autotranscendência, espiritualidade, subsistência na ordem do espírito e personalidade;
3- Que não obstante nos falte uma experiência da morte quando dela falamos, ela não foge completamente ao nosso conhecimento. Da morte temos, de fato, uma dupla consciência indireta: a primeira é a visão dos outros que morrem; a segunda é a consciência de que a vida é uma progressiva sujeição à morte: o homem começa a ser na morte no momento que começa a ser no corpo. 7
Assim, a morte pode ser definida como o fim de um processo vital, à luz da biomedicina, ou até, a encarnação da separação entre alma e corpo, a partir de uma leitura filosófica.
Mesmo abarcando diversas dimensões e interpretações, o mistério da morte retratada a fria dor da separação e da solidão. Isto…