As Sete Maravilhas da Liberdade

 

 

dade nunca andava exclusivamente abandonada do ego e de um princípio de arrogância . Naquela casa da boa vontade, que se abriam as portas para a esperança, Curioso conseguiu tirar o Escritor do sério, que se levantou-se imediatamente e agradeceu aos anfitriões pela boa recepção, pediu licen- ça aos demais e retirou-se . Bem que Fiel saiu logo em seguida, tentando convencê-lo a permanecer e não se importar com os comentários tolos do Curioso, mas o Escritor estava indisposto a permanecer e foi-se .

Um homem solitário só via sua tristeza . Perguntava para a Felicidade:

-  Será que pensa em mim? – Para ele, não . Separados um do outro, julgava a vida um tanto ingrata e não lhe trazia a tão almejada felicidade . Pobre Escritor! Não via o cenário maravilhoso e exuberante que o Mestre das Lu- zes, trazia para coroar com alegria aquele dia de céu aberto . Já passava do meio dia e alegria da natureza era tanta que um coro de pardais quebrava aquele silêncio ambiente . Por quê? Havia algum interesse daquelas sim- plórias aves em estimular o Escritor a continuar a lutar pela tão sonhada felicidade? Ele, o Escritor, contemplou de perto o que é viver o presente . A libertação veio e o preço que ele tinha a pagar por ela, era…