As Sete Maravilhas da Liberdade

Enquanto isso, o Escritor compartilhava com a Experiência as ma- ravilhas que contemplaram naquela noite . Através da porta entreaberta, podia-se vê-los, até altas horas da noite, conversando sobre princípios de sonhos . Que tantos sonhos ele tinha para sonhar? Com a devida permis- são dos anfitriões, adentrando a casa, não deixaria de mencionar que o Escritor ainda sonhava um sonho quase impossível . Ver a Vaidade voltar a ser aquela mulher simples, que dividia com ele o mesmo teto, as mesmas emoções, frustrações, alegrias, sonhos e esperanças . Onde será que essa mulher que o Escritor sonhava foi parar? Por ventura a vaidade a havia matado e enterrado? Já que não obtinha nenhuma notícia da dita cuja e esse era um mistério que somente o tempo poderia ser capaz de explicar . A Experiência, na verdade, somente ouvia o Escritor desabafar, mas seus conselhos não somaram o bastante para tornar-se uma terapia ao filho . Será que havia se esquecido de um princípio da Verdade, que a paciência o tornaria vencedor? Na hora do desespero, desvinculava- se de tudo quanto aprendera da Verdade . A Verdade era tão difícil de ser seguida? Por que ele estava sempre…