As Sete Maravilhas da Liberdade

O Escritor estranhou a fachada do estabelecimento, que ganhara uma nova tonalidade de cores, mais propenso para a vida do que os grafites que antes existiram, sem nenhuma razão para a liberdade e cheio de alucina- ções . Nem aquele pequeno trecho poético na parede se encontrava . Sufoca- ram o poeta, para dar-lhe nova forma de arte . Nem de forma abstrata, sem vida na composição do olhar existira um poeta de alma e corpo naquele estabelecimento . “Não, Alucinação não é mais o proprietário desse lugar”, respondeu o Proprietário, ao ser perguntado pelo Escritor sobre o paradeiro dele . “Desde que ele saiu daqui, nunca mais tive notícias dele”, concluiu o homem, já velho e de grande paciência . – O Escritor agradeceu e indagou sobre os preços dos computadores . Em seu velho modo de agir, passou as informações que o Escritor almejava encontrar . Ele, por sua vez, agradeceu novamente e prometeu em um futuro breve voltar ali para adquirir um; disse isso porque estava confiante no acerto de contas que teria que fazer com a empresa onde trabalhara até então .

Nessas andanças para preencher o tempo que o desemprego deixara vago, o Escritor foi procurar o escritório da Dra . Esperança . Pensara até em ligar para o Jornalista para saber…