Prostituição Feminina em Aracaju

Segundo ROBERTS (1992, p. 61) os romanos consideravam a prostituição como uma profissão natural, aceita, sem nenhuma vergonha associada às profissionais atuantes. A classe de prostitutas romanas se dividia de acordo com a variedade de talentos e serviços especializados, tais como as Dorides que se exibiam nas soleiras de suas casas, as Lupae, ou lobas, atraiam seus clientes com imitações de uivos de lobos, Aelicarie, também chamadas de garotas do confeiteiro, elas vendiam bolos em formas de genitálias para o sacrifício De Vênus e Priapo, as Bustuariae, prostitutas consideradas estranhas, pois suplicavam para serem contratadas nos cemitérios, as Scorta Erratica, eram prostitutas de rua, as Blitidae que se ofereciam nas tavernas, as Capae, eram garçonetes que atuavam como prostitutas, as Gallinae, associavam a prostituição com o furto, as Forariae, obtinham clientes nas zonas rurais fora da cidade.

A prostituição romana teve seus pilares calcados nas condições de sobrevivência na cidade, que era bem difícil, e principalmente a conquista de colônias excessivas, e de milhares de escravos, capturados e levados para a cidade, sendo estes, arrancados de suas terras, e sem terem condições de sobrevivência, a alternativa foi a prostituição. No entanto, a maioria dos trabalhadores do sexo existentes em Roma,…