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IMPLICAUES PSICOSSOCIAIS DO CUIDAR NOS CUIDADORES DE PACIENTES TERMINAIS: UM ESTUDO NO MUNIC?IO DE ARARANGU`- SANTA CATARINA
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1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos os avanços da ciência na área da saúde têm possibilitado que pessoas consigam viver por um período mais prolongado, mesmo possuindo algum tipo de incapacidade. A saúde passa a ser algo valorizado apenas quando está em risco à capacidade funcional do indivíduo, onde existe uma negação da morte enquanto fenômeno.
De acordo com Rothschild e Calazans (1992 p.147) A morte é um fenômeno do cotidiano. Os outros morrem e eu ainda não. A minha morte, eu penso amanhã. Nós nos esquivamos da possibilidade da singularização da morte. Assim, diante de uma ameaça à vida os membros saudáveis da família assumem o papel de cuidadores por terem uma responsabilidade culturalmente definida ou vínculo afetivo, especialmente em caso de doenças terminais.
Diante desta realidade o cuidador, em certos momentos pode se deparar com esses pacientes terminais que, devido ao definhamento corpóreo progressivo em que se encontram, além da dor e do entorpecimento provocado pelo tratamento medicamentoso ao qual são submetidos, podem não conseguir expressar-se verbalmente, a não ser pelo afagar de mãos ou então da comunicação estabelecida através do olhar. Segundo Angerami-Camon (2003.b p.107) O olhar angustiado e suplicante de um paciente terminal possui…
Nos últimos anos os avanços da ciência na área da saúde têm possibilitado que pessoas consigam viver por um período mais prolongado, mesmo possuindo algum tipo de incapacidade. A saúde passa a ser algo valorizado apenas quando está em risco à capacidade funcional do indivíduo, onde existe uma negação da morte enquanto fenômeno.
De acordo com Rothschild e Calazans (1992 p.147) A morte é um fenômeno do cotidiano. Os outros morrem e eu ainda não. A minha morte, eu penso amanhã. Nós nos esquivamos da possibilidade da singularização da morte. Assim, diante de uma ameaça à vida os membros saudáveis da família assumem o papel de cuidadores por terem uma responsabilidade culturalmente definida ou vínculo afetivo, especialmente em caso de doenças terminais.
Diante desta realidade o cuidador, em certos momentos pode se deparar com esses pacientes terminais que, devido ao definhamento corpóreo progressivo em que se encontram, além da dor e do entorpecimento provocado pelo tratamento medicamentoso ao qual são submetidos, podem não conseguir expressar-se verbalmente, a não ser pelo afagar de mãos ou então da comunicação estabelecida através do olhar. Segundo Angerami-Camon (2003.b p.107) O olhar angustiado e suplicante de um paciente terminal possui…
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