Fase Genital – Puberdade

As crianças têm seu comportamento, desde cedo, como se seu apego pelas pessoas que a assistem fosse da natureza do amor sexual. A angústia não vem da falta que sentem da pessoa amada; angustiam-se diante de qualquer estranho; sentem medo do escuro, e na escuridão só se acalmam quando podem segurar a mão da pessoa amada. É atribuída a culpa por provocarem nervosismo na criança a todas as historinhas e bichos-papões contados pelas babás. Sendo que somente as crianças propensas ao estado de angústia é que acolhem essas histórias, já em outras crianças não causam nenhuma impressão; e só tendem ao estado de angústia as crianças com uma pulsão sexual desmedida, ou com desenvolvimento prematuro, ou em função dos mimos em excesso. Nesse caso, a criança se comporta como adulto, não podendo se satisfazer sua libido se transforma em angústia; onde o adulto tomado pela libido insatisfeita, começa a sentir medo logo se distancia, aplacando esse medo através das medidas mais simples.

Antes que se dêem as condições somáticas da puberdade, e despertada com tal força que a excitação anêmica irrompa de maneira inconfundível no sistema genital, a ternura dos pais pode cumprir a tarefa de orientar esse filho, na maturidade em sua escolha do objeto sexual. O caminho mais resumido para o filho seria escolher como objeto sexual às mesmas

pessoas a quem ama, desde a infância, com uma libido…