Desenvolvimento Social

- segundo ano de vida

• O vínculo de apego consolida-se, enriquecendo seus componentes representacionais com o desenvolvimento das capacidades intelectuais.
• As novas capacidades lingüísticas e mentais facilitam também a comunicação e o entendimento com as figuras de apego, fazendo com que a interação seja menos assimétrica e mais carregada de significados sociais.
• Ao mesmo tempo, o desenvolvimento destas mesmas capacidades e a aquisição de autonomia motora facilitam a ampliação do ambiente físico e social com o qual a criança interage, tornando, menos necessária a mediação das figuras de apego e adquirindo, desta forma, maior autonomia.
• A exploração e manipulação de brinquedos, os deslocamentos a lugares cada vez mais distantes das figuras de apego e as novas relações com outras crianças modificam seu mundo social.
• Dentro do ambiente familiar, a criança inicia a tomada de consciência das relações entre os diferentes membros do sistema familiar. Como conseqüência disto, costuma sentir vontade de participar da intimidade da relação vivida por seus pais e, se nasce um irmão, ciúme deste.
• As crianças tomam consciência de que os pais compartilham certas formas de intimidade (dormem na mesma cama, etc) nas quais elas não podem participar. Isto provoca deseja de participar dele e resistência em abandoná-los em determinados momentos.
• Estes desejos e resistências tratam-se simplesmente de um desejo de participação na intimidade dos pais.
• Somente se as relações com um dos genitores não forem boas, podem ocorrer eventualmente relações de…