Credibilidade Judicial: Imbecis, idiotas e outros debeis de espirito

Acrescente-se a isto que, como a criança e mais do que a criança, o imbecil apresenta uma limitação egoísta, que o torna mau e mentiroso, pronto a sustentar, com a maior imprudência, uma série de mentiras, com as quais espera obter qulaquer vantagem ou até escapar à sua punição. E é vaidoso, a ponto de poder atribuir a si mesmo até acções criminosas, pela mania de ver a opinião pública fixar-se na sua pouco importante pessoa.

Estes aspectos acentuam-se e distinguem-se, nos dois tipos em que eles podem dividir-se: apáticos ou torpes e agitados.

Os primeiros são tranquilos, com atitudes desajeitadas e associação tardia; os segundos, de mais difícil identificação, distiguem-se pela tendência para as fantasias, as falsificações de memória, a inconstância da vontade, a fatuidade e variabilidade dos seus sentimentos, o estado continuo de pressa, de operosidade incoerente e inútil.

Fácil Sugestionabilidade – A natureza patológica dos imbecis revela-se pela frequência dos delirios sistematizados, aos quais, muitas vezes, são induzidos por paranóicos. Cada paranóico que se tem feito passar por profeta, inventor, ou coisa parecida, tem sempre conseguido arrastar alguns imbecis na órbita do seu delirio. E isto explica a possibilidade de haver várias pessoas que, com segurança, afirmam uma coisa absolutamente falsa.

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