Práticas Educativas Digitais (PED): Conceituação, Mapeamento e Constreução de uma Rede Socioeducativa Voltada para a Gestão Democrática da Escola Pública

 

 

Quando Gomez (2004) se refere à rede como algo de “múltiplas conexões”, ela aponta ao mesmo tempo “novos espaços de poder relacionados ao saber, à informação e ao conhecimento”. Então, todas essas redes que se agregam pelo tecido das ideias ali desenvolvidas, interferem de certa maneira na  realidade da qual fazem parte “[...] evitando uma dependência cultural e intelectual, e não existem banquinhos que vendem significados.” (GOMEZ, 2004, p. 28), o que coloca cada ser humano como protagonista na construção de sua percepção de mundo, no modo de agir sobre a realidade.

As práticas educativas digitais, por conseguinte, subsidiadas pelas redes sociais, conferem ao sujeito possibilidades que não se limitam ao espaço virtual, à Internet. O ciberespaço extrapola esses limites. E por ser uma prática informal, espontânea, originada das mais diversas motivações, confere poder àqueles que não reconheciam a própria capacidade de pensar a realidade e transformá-la. Castells apresenta as tipologias de construção de identidade, dentre elas:

 

 

Identidade de projeto: quando os atores sociais, utilizando-se de qualquer tipo de material cultural ao seu alcance, constróem uma nova identidade capaz de redefinir sua posição na sociedade e, ao fazê-lo, de buscar a transformação de toda a estrutura social. (CASTELLS, 1999, p. 24).

 

 

A educação dimensionada nas práticas digitais orientada para uma formação de identidade de projetos pode se apresentar…