Os Paradigmas da Educação Inclusiva

Conseqüentemente, os envolvidos no processo acabam sendo exigidos e esforçando-se, a cada estudo, para repensar o que realmente significam e quais as implicações dessas transformações a que chamamos de "desenvolvimento"(1). O problema histórico e sociológico que se estabelece nesse contexto é saber como se faz e refaz uma sociedade nova com homens antigos.

A partir desse quadro atual, o que aconteceu e continua acontecendo com a educação? O que significa, hoje em dia, "educar"? Qual é no mundo contemporâneo, a parte que cabe à escola, à educação, a cada um de nós? Quais são s diferenças entre os antigos e os novos paradigmas educacionais?

Diante do que dói exposto, como negar que as ciências da educação precisam passar por uma revolução, por uma intensa reformulação? Acredita-se que há muitas décadas de atraso para serem recuperadas. Ao penar que, na Grécia antiga, a pedagogia foi praticada de forma mais adequada do que é hoje, e que nem mesmo com o Renascimento readquiriu a capacidade de educar, é possível constatar que, em primeiro lugar, a escola deve e precisa ser um espaço de permanente e contínuo desenvolvimento. O que se presencia, no decorrer do aprendizado e do amadurecimento do aluno, não é somente o aspecto cognitivo, mas sim um indivíduo em constante processo de descoberta.