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A INCLUSÏ DA CRIAN? SURDA EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE
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2.3 A EDUCAÇÃO ESPECIAL EM SANTA CATARINA
Em Santa Catarina, como no resto do país, podemos dizer com as palavras de Vargas, Beche e Silva (2003) que, a Educação começou com o atendimento em escolas especiais, classes e outros serviços. Em 1988, no entanto, institui-se no Estado a Política de Integração dos alunos dessa modalidade de ensino em escolas regulares. Isso se deu através da Secretaria Estadual de Educação, com o plano de trabalho denominado Matrícula Compulsória, que buscava assegurar a escolarização básica a todas as crianças na faixa etária de sete a catorze anos. A partir de então, nenhuma escola pública poderia negar matrícula sob qualquer alegação.
Embora tenha sido assegurado, constitucionalmente, o acesso desses alunos ao ensino regular, poucos puderam usufruir dessa oportunidade em razão de vários fatores como o preconceito, os processos de seletividade, a falta de formação e de conhecimento dos educadores que precisam investir em sua auto-formação, sem mencionar a falta de infra-estrutura das instituições escolares, nas quais se trabalha com turmas de trinta alunos ou mais e nas quais o material é escasso e a remuneração salarial é insuficiente.
Todas essas dificuldades acabaram afastando a possibilidade de permanência de alunos considerados deficientes nas escolas regulares, pois, se a escola atende parcamente aos alunos considerados normais nas suas necessidades, parece certo que não está preparada para receber e incluir alunos com necessidades maiores.
Em 1996, através da Resolução n. 01 96 do Conselho Estadual de Educação, foram determinadas as normas para a Educação Especial no sistema…
Em Santa Catarina, como no resto do país, podemos dizer com as palavras de Vargas, Beche e Silva (2003) que, a Educação começou com o atendimento em escolas especiais, classes e outros serviços. Em 1988, no entanto, institui-se no Estado a Política de Integração dos alunos dessa modalidade de ensino em escolas regulares. Isso se deu através da Secretaria Estadual de Educação, com o plano de trabalho denominado Matrícula Compulsória, que buscava assegurar a escolarização básica a todas as crianças na faixa etária de sete a catorze anos. A partir de então, nenhuma escola pública poderia negar matrícula sob qualquer alegação.
Embora tenha sido assegurado, constitucionalmente, o acesso desses alunos ao ensino regular, poucos puderam usufruir dessa oportunidade em razão de vários fatores como o preconceito, os processos de seletividade, a falta de formação e de conhecimento dos educadores que precisam investir em sua auto-formação, sem mencionar a falta de infra-estrutura das instituições escolares, nas quais se trabalha com turmas de trinta alunos ou mais e nas quais o material é escasso e a remuneração salarial é insuficiente.
Todas essas dificuldades acabaram afastando a possibilidade de permanência de alunos considerados deficientes nas escolas regulares, pois, se a escola atende parcamente aos alunos considerados normais nas suas necessidades, parece certo que não está preparada para receber e incluir alunos com necessidades maiores.
Em 1996, através da Resolução n. 01 96 do Conselho Estadual de Educação, foram determinadas as normas para a Educação Especial no sistema…
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