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A História do Trabalho no Brasil
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Resumo: O trabalho a seguir disserta sobre a história do trabalho no Brasil, dando ênfase à escravidão, período que mais influenciou a forma de vermos o trabalho.
1 A ESCRAVIDÃO
A escravidão, dentro do contexto social e histórico, faz parte de grande parte da sociedade antiga, variando a roupagem e contextos distintos. Podendo ter aspectos de fundamento social para a dinâmica produtiva, possuindo amparo legal e legitimação, e em outras sociedade pode possuir um caráter punitivo
Marquese (2006) nos revela que durante a Idade Média, na Europa, praticamente extinguiu-se o escravismo, visto que havia na servidão a satisfação de mão-de-obra necessária à manutenção do sistema predominante de então, Nos séculos que se seguiram ao colapso do Império romano, a escravidão não desapareceu por completo na Europa ocidental e mediterrânea. No entanto, no decorrer da Baixa Idade Média, a escravidão como sistema de trabalho deixou de existir no Ocidente europeu, excetuando-se os países do Mediterrâneo, isto é, das penínsulas Ibérica e Itálica. Mesmo aí, ela foi, nos séculos XIV e XV, tão-somente uma instituição urbana, com importância limitada no conjunto da economia; o emprego em larga escala de cativos na produção agrícola havia se tornado residual nestas últimas regiões. A recriação do escravismo, com o emprego massivo de escravos nas tarefas agrícolas, seria realizada por portugueses e espanhóis só após a segunda metade do século XV, com a introdução da produção açucareira nas ilhas atlânticas orientais (Canárias, Madeira, São Tomé), e, no século XVI, com a colonização da América.
Wickert (1999) nos remete à mudança de paradigma advindo com a valorização do trabalho para atender aos interesses capitalistas que estavam nascendo.
Têm-se claro que a exaltação do…
1 A ESCRAVIDÃO
A escravidão, dentro do contexto social e histórico, faz parte de grande parte da sociedade antiga, variando a roupagem e contextos distintos. Podendo ter aspectos de fundamento social para a dinâmica produtiva, possuindo amparo legal e legitimação, e em outras sociedade pode possuir um caráter punitivo
Marquese (2006) nos revela que durante a Idade Média, na Europa, praticamente extinguiu-se o escravismo, visto que havia na servidão a satisfação de mão-de-obra necessária à manutenção do sistema predominante de então, Nos séculos que se seguiram ao colapso do Império romano, a escravidão não desapareceu por completo na Europa ocidental e mediterrânea. No entanto, no decorrer da Baixa Idade Média, a escravidão como sistema de trabalho deixou de existir no Ocidente europeu, excetuando-se os países do Mediterrâneo, isto é, das penínsulas Ibérica e Itálica. Mesmo aí, ela foi, nos séculos XIV e XV, tão-somente uma instituição urbana, com importância limitada no conjunto da economia; o emprego em larga escala de cativos na produção agrícola havia se tornado residual nestas últimas regiões. A recriação do escravismo, com o emprego massivo de escravos nas tarefas agrícolas, seria realizada por portugueses e espanhóis só após a segunda metade do século XV, com a introdução da produção açucareira nas ilhas atlânticas orientais (Canárias, Madeira, São Tomé), e, no século XVI, com a colonização da América.
Wickert (1999) nos remete à mudança de paradigma advindo com a valorização do trabalho para atender aos interesses capitalistas que estavam nascendo.
Têm-se claro que a exaltação do…
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