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O USO DA PASSIVA NO JOGO PERSUASIVO E ARGUMENTATIVO DO DISCURSO JUR?ICO
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SEÇÃO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Damião e Henriques (2000) dizem que, sendo o homem um ser essencialmente político, a comunicação só pode ser um ato político, uma prática social básica. Nesta prática social é que se assentam as raízes do Direito, conjunto de normas reguladoras da vida social.
Ainda, considerando o caráter social da linguagem, acrescenta-se o que diz Fiorin (2005):
quando um enunciador comunica alguma coisa, tem em vista agir no mundo. Ao exercer seu fazer informativo, produz um sentido com a finalidade de influir sobre os outros. Deseja que o enunciatário creia no que ele lhe diz faça alguma coisa, mude de comportamento ou de opinião
etc.
Sendo assim, ao produzir um discurso, o homem se apropria da língua, não só com o fim de veicular mensagem, mas com o objetivo de atuar, de interagir socialmente.
Ingedore Koch (1998) defende a visão da linguagem como inter-ação, ação inter-individual e, portanto, social. Desse modo, pode-se dizer que a linguagem é essencialmente um ato social pelo qual os membros de uma comunidade inter-agem. As relações inter-pessoais que se estabelecem no momento da enunciação definem o sentido de um enunciado. Toda vez que interagimos com outras pessoas por meio da linguagem, sempre há em nossa fala uma intenção de modificar o pensamento ou comportamento de nossos interlocutores.
Conforme Jacobson (2003), o processo de comunicação pressupõe fatores (remetente, contexto, mensagem, contacto, código, destinatário) e funções específicas que variam em cada situação de uso da linguagem. Dada a situação de uso da linguagem na prática jurídica, em que se…
Damião e Henriques (2000) dizem que, sendo o homem um ser essencialmente político, a comunicação só pode ser um ato político, uma prática social básica. Nesta prática social é que se assentam as raízes do Direito, conjunto de normas reguladoras da vida social.
Ainda, considerando o caráter social da linguagem, acrescenta-se o que diz Fiorin (2005):
quando um enunciador comunica alguma coisa, tem em vista agir no mundo. Ao exercer seu fazer informativo, produz um sentido com a finalidade de influir sobre os outros. Deseja que o enunciatário creia no que ele lhe diz faça alguma coisa, mude de comportamento ou de opinião
etc.
Sendo assim, ao produzir um discurso, o homem se apropria da língua, não só com o fim de veicular mensagem, mas com o objetivo de atuar, de interagir socialmente.
Ingedore Koch (1998) defende a visão da linguagem como inter-ação, ação inter-individual e, portanto, social. Desse modo, pode-se dizer que a linguagem é essencialmente um ato social pelo qual os membros de uma comunidade inter-agem. As relações inter-pessoais que se estabelecem no momento da enunciação definem o sentido de um enunciado. Toda vez que interagimos com outras pessoas por meio da linguagem, sempre há em nossa fala uma intenção de modificar o pensamento ou comportamento de nossos interlocutores.
Conforme Jacobson (2003), o processo de comunicação pressupõe fatores (remetente, contexto, mensagem, contacto, código, destinatário) e funções específicas que variam em cada situação de uso da linguagem. Dada a situação de uso da linguagem na prática jurídica, em que se…
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