Aprender ou não aprender inglês? Eis a questão

Os PCNs e os projetos pedagógicos ratificam a importância do ensino aprendizagem de inglês embasados em teorias pedagógicas e lingüísticas, reforçando a tese de que aprender inglês não significa apenas inserir-se no mercado de trabalho, mas possibilita aos alunos desenvolverem suas capacidades intelectuais. Baseados em teórico como (BROWN, 1987), os PCNs e os projetos pedagógicos reforçam que as pessoas, para aprenderem uma segunda língua, envolvem-se num processo que exige um esforço maior tanto na parte mental quanto física e emocional, fazendo com que essas pessoas desenvolvam habilidades intelectuais. Aprender uma segunda língua não significa apenas adquirir outro sistema de símbolos lingüísticos, mas passa-se a compreender a construção sócio-histórica de outra organização social e cultural, ampliando a capacidade crítica de quem passa pelo processo.
Apesar da quase unanimidade em favor e da possibilidade do ensino de inglês, a realidade mostra uma grande contradição. Autores de renome tratam do fracasso do ensino de inglês nas escolas públicas (conforme Moita Lopes, 1996 e Almeida Filho, 2002). Porém não só esses autores, mas também monografias escritas por acadêmicos do curso de Letras da UEMS (Suzi Marsola, 2005 e Silvia Helena Gonçalves, 2005) demonstram que o ensino de inglês não se efetiva, ou se efetiva parcialmente. Fato constatado nessa pesquisa.
Durante a observação percebeu-se que os professores das escolas pública também se sentem desanimados quanto aos resultados que têm obtido. Observações que incluíram conversas com professores e alunos captaram um quadro não muito promissor em relação ao ensino de…