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A CONSTRU!O DO ESPAI PERIF?ICO NA PO?ICA DE LOBIVAR MATOS
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CAPITULO ll
2.1 - O Papel do negro na Literatura
Munanga (1988, p. 06) trabalha com o conceito de negritude, o qual pode ser interpretado ora como movimento ideológico, ou como formação mitológica. Toda a pressão psicológica que o negro sofreu ao longo da história convence o negro de que o único modo de curar sua inferioridade é assimilando os valores culturais do branco, tal fase é denominada pelo autor de embranquecimento cultural.
Desde a ocupação ocidental da áfrica no século XIX, que o negro tornou-se sinônimo de um ser inferior, dominação essa que o atinge, principalmente aquele com instrução que percebe a idéia que o Ocidente tinha de seu povo. Durante séculos, conforme Munanga (idem, p. 21) a desvalorização do negro estendeu-se a tudo que o tocou: o continente, os paises, as instituições, o corpo, a mente, a língua, a música e muito mais.
Considerado pelo colonizador como preguiçoso o negro era justificado assim e seus serviços eram poucos rentáveis, o que autorizava os salários insignificantes e a exploração. Para Munanga o mito do negro preguiçoso não é real, como demonstra a expressão trabalhar como um negro usada pelo próprio branco quando trabalha muito e duro. Por outro lado é preciso reconhecer: as vezes o negro trabalhava pouco. Mas isso não era preguiça, e sim uma resistência, uma rebelião diante do trabalho desumano, forçado e sem remuneração, uma revolta passiva.
Munanga (id, p. 27) afirma que é possível observar duas tentativas do negro…
2.1 - O Papel do negro na Literatura
Munanga (1988, p. 06) trabalha com o conceito de negritude, o qual pode ser interpretado ora como movimento ideológico, ou como formação mitológica. Toda a pressão psicológica que o negro sofreu ao longo da história convence o negro de que o único modo de curar sua inferioridade é assimilando os valores culturais do branco, tal fase é denominada pelo autor de embranquecimento cultural.
Desde a ocupação ocidental da áfrica no século XIX, que o negro tornou-se sinônimo de um ser inferior, dominação essa que o atinge, principalmente aquele com instrução que percebe a idéia que o Ocidente tinha de seu povo. Durante séculos, conforme Munanga (idem, p. 21) a desvalorização do negro estendeu-se a tudo que o tocou: o continente, os paises, as instituições, o corpo, a mente, a língua, a música e muito mais.
Considerado pelo colonizador como preguiçoso o negro era justificado assim e seus serviços eram poucos rentáveis, o que autorizava os salários insignificantes e a exploração. Para Munanga o mito do negro preguiçoso não é real, como demonstra a expressão trabalhar como um negro usada pelo próprio branco quando trabalha muito e duro. Por outro lado é preciso reconhecer: as vezes o negro trabalhava pouco. Mas isso não era preguiça, e sim uma resistência, uma rebelião diante do trabalho desumano, forçado e sem remuneração, uma revolta passiva.
Munanga (id, p. 27) afirma que é possível observar duas tentativas do negro…
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