Islamismo

Quando iniciou a pregações religiosas, Maomé dizia que todos os ídolos da Caaba ser destruídos, pois só havia um único Deus criador do universo. Isso provocou a imediata reação dos sacerdotes de Meca, que eram politeístas e estavam interessados em manter a cidade como centro religioso e comercial dos árabes. Em razão dessa briga, em 622, Maomé foi obrigado a fugir de Meca para Yathrib (posteriormente denominada Mediana, a cidade do profeta). Esse episódio e chamado de Hégira e marca o inicio do calendário muçulmano.

Aos poucos, Maomé conseguiu difundir sua religião em Mediana e organizar um exercito de seguidores que, em 630, conquistou Meca e destruiu os ídolos de Caaba . A Caaba foi transformada em centro de orações, mas era proibida a crença politeísta. A partir daí, Maomé expandiu o islamismo por toda a Arábia, unificando as diversas tribos em torno da religião. Assim através da indentidade religiosa, criou para os árabes uma nova organização política e social.

O Alcorão, livro sagrado do islamismo, além de orientação puramente religiosa, contem instruções que contribuem para a preservação da ordem social e o dos interesses dos grandes comerciante. Proíbe por exemplo, que os fieis comam carne de porco, consumam bebidas alcoólicas, pratiquem jogo de azar. O roubo é severamente punido. A poligamia e a escravidão são permitidas.

Islamismo e o Alcorão

A religião islâmica prega a submissão total do homem a vontade de Alá, o deus único, criador de todo…