Independência do Brasil

Diante do pressuposto, a permanência em Portugal significaria ser conquistado pelas tropas francesas e, necessariamente, perder o Brasil para a França. Essa transferência da corte para o Rio permitia manter a esperança de reaver o reino, sem o risco de uma fratura no império. Pegando por princípio que salvar o Brasil transformaria salvação do império; relegando a esse segundo plano, Portugal entra em franca decadência. Essa opção pela transferência da corte impediu que a cabeça do império fosse perdida, pois o rei continuava a ser a fonte do pode, evitando assim, essa desintegração do império transoceânico. Analisando por uma outra visão, há uma interposição a necessidade de Portugal relaciona-se com um novo centro de poder – o Rio de Janeiro -, levando enfim as reivindicações do "Vintismo".

Esses negociantes desenvolveram estratégias de aproximação com a realeza, financiando obras públicas, praticando filantropia; comportavam-se como homens de corte, exercendo um autocontrole condizente com a fidalguia. Em contrapartida D. João retribuía tantas atenções e gastos com privilégios, mercês, terras, direitos de exploração ,…