Império Bizantino

A educação em Bizâncio era extremamente valorizada, sendo considerada uma virtude e um dever; acreditavam que ela garantia uma superioridade em relação a outros povos, entre os quais os bárbaros, que para eles eram ignorantes.

A base da educação consistia no conhecimento da cultura clássica- língua e literatura do mundo antigo. As instituições educacionais, apesar de terem sofrido algumas alterações permaneceram constantes e nesta a Gramática (uso correto do grego) era preeminente entre as disciplinas.

Por volta dos seis anos o menino iniciava seus estudos com a Gramática (helenização da língua), nela estudava-se além da leitura e da escrita, o conhecimento e o comentário das obras clássicas, principalmente a de Homero.

Aos quatorze anos, o aluno estudava Retórica, que incluía a correção da pronúncia e o estudo de autores como Demóstenes. Após isto se estudava uma terceira ciência - a Filosofia; e as quatro artes – Aritmética, Geometria, Música e Astronomia. Além dessas, podia-se acrescentar Direito, Medicina e Física.

O grego e o latim foram ensinados até a época de Justiniano, mas este lentamente foi decaindo, no século VII o grego tomara-lhe completamente o lugar. A língua grega dividia-se em um grego vernáculo – que era falado pela plebe bizantina e estava em evolução, ela se baseava na koine ou idioma comum dos tempos helenísticos; e um grego aticizado que se referia ao grego clássico de Tucídides e Demóstenes falado e escrito pela corte e pela classe culta superior.

Por todo o Império se distribuíam…