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Barroco Mineiro
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3. O BARROCO MÉDIO
Em meados do século XVII, o centro da inovação mudou da Itália para a França, onde Jean-Baptiste Lully desenvolveu um novo tipo de ópera em consonância com a grandiloqüência da corte francesa. Enquanto a ópera italiana pôs o cantor solista cada vez mais em destaque, a francesa enfatizava elementos da dança derivados da tradição anterior do balé de corte, do coro e dos efeitos cênicos espetaculares. Desenvolveu-se um estilo musical melódico para os solistas, às vezes claro e elegante, adaptado aos textos franceses, em contraste com a crescente produção de linhas melódicas que acompanharam o auge do virtuosismo vocal na Itália. Porém, tanto os estilos operísticos da Itália como os da França se distinguiam dos recitativos (episódios declamatórios relativamente rápidos que levavam o peso da trama argumentativa) e das extensas árias, que relaxavam as tensões emocionais das personagens individuais.
Durante o século XVII, a comunicação das emoções mais significativas passou pouco a pouco do recitativo para a ária, especialmente na Itália.Ao transformar os músicos de corda da corte francesa em um conjunto bem harmônico para acompanhar as óperas, Lully estabeleceu também as bases da orquestra moderna. Na segunda metade do século XVII, o oboé se estabeleceu na França como um instrumento musical aceitável, enquanto na Itália os melhores trompetistas também refinaram seu estilo a um ponto em que podiam interpretar sonatas acompanhados por instrumentos de corda. Os oboés e os trompetes (bem como os fagotes) encontraram um lugar de expressão artística no conjunto orquestral,…
Em meados do século XVII, o centro da inovação mudou da Itália para a França, onde Jean-Baptiste Lully desenvolveu um novo tipo de ópera em consonância com a grandiloqüência da corte francesa. Enquanto a ópera italiana pôs o cantor solista cada vez mais em destaque, a francesa enfatizava elementos da dança derivados da tradição anterior do balé de corte, do coro e dos efeitos cênicos espetaculares. Desenvolveu-se um estilo musical melódico para os solistas, às vezes claro e elegante, adaptado aos textos franceses, em contraste com a crescente produção de linhas melódicas que acompanharam o auge do virtuosismo vocal na Itália. Porém, tanto os estilos operísticos da Itália como os da França se distinguiam dos recitativos (episódios declamatórios relativamente rápidos que levavam o peso da trama argumentativa) e das extensas árias, que relaxavam as tensões emocionais das personagens individuais.
Durante o século XVII, a comunicação das emoções mais significativas passou pouco a pouco do recitativo para a ária, especialmente na Itália.Ao transformar os músicos de corda da corte francesa em um conjunto bem harmônico para acompanhar as óperas, Lully estabeleceu também as bases da orquestra moderna. Na segunda metade do século XVII, o oboé se estabeleceu na França como um instrumento musical aceitável, enquanto na Itália os melhores trompetistas também refinaram seu estilo a um ponto em que podiam interpretar sonatas acompanhados por instrumentos de corda. Os oboés e os trompetes (bem como os fagotes) encontraram um lugar de expressão artística no conjunto orquestral,…
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