GERAÇÃO DESCARTÁVEL

Essa confusão entre ser e estar,ficar, não se dá só para a felicidade, o medo, o ódio, o amor, a paixão, está tudo muito confuso, porque o homem está muito máquina e pouco humano. Os valores têm que mudar, o amor deve ser amor intenso, amor puro, não deve ser confundido, ódio deve ser apenas ódio, esses sentimentos estão muito líquidos, escorrem entre os dedos sem o menor valor. E aí que está temos que fazer com que os sentimentos voltem a ser o que eram, nas suas origens, no dia que o ser humano deixou de ser animal virou ser pensante, consciente o amor já era parte dele, o ódio, a paz, a diferença de cada um deles, mas com o tempo e com a velocidade em que as coisas acontecem no mundo de hoje, esse homem foi perdendo deu instinto, foi seguindo padrões, e virando cada vez mais máquina, movimentos atrofiados, repetitivos, os homens se tornam robôs da produtividade, do capitalismo, do consumismo. O homem tem que produzir, produzir, produzir, gerar dinheiro para ganhar dinheiro, para consumir e fazer essa roda girar, mas para! Nem toda roda deve girar, devíamos consumir o necessário apenas, o ser humano, quando era animal, só caçava o que ia comer, nenhum Homo Sapiens (anterior ao que somos hoje) caçava três tigres para ter mais que o vizinho e para deixar na geladeira. Nenhum Homo Sapiens domava três cavalos, um pintado de vermelho que fazia um barulho interessante, o homem consumia da natureza aquilo que ele precisava, aliás pobre natureza, a…