2.         Análise filosófica do imaterial: o sentimento

Da mesma forma, o sentimento encaixa-se perfeitamente como objeto concreto a ser estudado pela filosofia, pois, mesmo sendo um ente, não é palpável, ou seja, é imaterial, contudo, possível de se identificar e classificar através de palavras. Tal procedimento é o interstício do processo que torna o ente conhecido. O conhecimento é racional e, portanto, passível de cognição.

A exemplo disso, é percebida uma infinidade de reações emocionais denominadas ‘sentimentos’, prevalecendo-se de termos que as possam nominar, tais como: alegria, tristeza, amor ou ódio; em igualdade posicionados ao lado de entes como: cadeira, mesa, bola ou cachorro.

Em relação aos sentimentos, as palavras acima aludidas, denotam sentidos opostos. O ódio é adverso ao amor, a tristeza é o oposto de alegria e assim por diante. Seguindo essa linha de raciocínio, é muito provável que haja um oposto para tudo e se essa premissa não for verdadeira, restaria definir as coisas desconhecidas pelo que elas não são. Sabe-se, por exemplo, que uma mesa não é cadeira, nem sapato, ou bola.

Outra forma de analisar os opostos é supor que este não exista para entender o que realmente existe. Nesta interpretação, a manifestação das…