Diálogo sobre a simplicidade e a atemporalidade da idéia

Parar de dar atenção aos fatos de nossa vida, como se estes fossem contra ou a favor, exclusivamente a nós, prioriza para que possamos crescer e evoluir, tornar-mo-nos mais humanos, mais conscientes do mundo que nos cerca.
Os dilemas que perseguem a humanidade (quem somos? de onde viemos? para onde vamos?) não são mais questões da grande maioria das pessoas, poucos, pouquíssimos, pensadores, lhes dão importância. A vida mecanicista, abarrotada de confortos tecnológicos, a busca incessante pelo ter, fomentado pelo consumismo, desvia nosso olhar de prioridades essenciais, da coletividade, da humanidade, que provem a existência da espécie, do planeta.
Como podemos aplacar tais ansiedades? Como pode uma pessoa suprir seus sonhos? Não há uma resposta simples. A massificação das necessidades primárias (saúde, alimentação, educação) e a massificação dos conceitos de qualidade de vida, expurgando os valores e necessidades individuais, mascarando-as como necessidades de status social (teatro e literatura, cinema, passeios e viagens) de forma a se crer que só pode ter direito e acesso os que são chamados abastados financeiros, aliena a vontade, o desejo e o direito sobre as massas, a maioria.
Escravos do sistema econômico e do processo de globalização, que não gera equidade, mas aumenta as diferenças, os detentores dos meios de produção e os detentores da maior valia funcional (mão de obra), assumem estes papéis sem questionamento.
O processo de autoconhecimento, de reconhecimento como individuo e seu lugar no processo de evolução da espécie é o primeiro passo para a desilusão desta falsa condição.
Como espécie, somos uma coletividade, com suas diferenças culturais,…