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Publicado em 13/09/2006
Direct-to-plate ou direto-na-chapa é como se tornou conhecida a produção digital de chapas, hoje disponível em algumas grandes gráficas e poucos birôs. Ela usa uma chapa virgem específica que é gravada diretamente do arquivo digital (com a imposição de páginas realizada também digitalmente) através de feixes de laser direcionados pelo computador. O direct-to-plate utiliza um equipamento denominado platesetter, de custo bastante alto, que requer software específico e uma plataforma informatizada muito potente. Requer ainda mão de obra especializada para sua operação.
A oferta de platesetters no Brasil tende a crescer nos próximos anos, especialmente nas grandes gráficas, devendo as duas formas de produção de chapas - fotogravura e digital - conviver ainda por um bom tempo. O direct-to-plate não exige formatação específica dos arquivos, sendo necessários apenas os cuidados comuns a todos os processos de saída digital, como os dos próprios fotolitos eletrônicos utilizados na gravação por fotogravura. Matrizes direto-na-chapa podem ser produzidas não apenas para offset, mas também para rotogravura e flexografia - utilizando, logicamente, os insumos adequados a cada um destes processos.
Em termos práticos, as impressoras offset podem ser planas e rotativas, no sentido de que as primeiras utilizam folhas soltas de papel e as segundas usam bobinas. Esta, entretanto, é apenas a parte mais visível de dois tipos efetivamente diferentes de impressoras, com características distintas que incidem na velocidade da impressão, na qualidade do resultado e nos custos.