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IMAGENS DE MULHER ESTAMPADAS EM REVISTA: Uma an?se de conte^da revista Nova
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2.4 Mudanças: a questão da identidade feminina
O século XIX foi um período de grandes transformações sociais. Segundo Lipovetsky ... a cultura amorosa jamais deixou de se construir segundo uma lógica social invariante: a da dessemelhança dos papéis dos homens e das mulheres... (LIPOVETSKY, 2000, p. 20). Até então, as correntes negavam a mulher à condição de um indivíduo autônomo, com vida própria, e a viam, como uma dependente financeira, emocional e social do homem, primeiro o pai e depois o marido (LIPOVETSKY, 2000, p.23).
A diferença passou a aparecer porque as mulheres nesse período conquistaram seu lugar do mercado de trabalho. Porém, as mulheres que exerciam trabalho remunerado, durante um longo período de tempo da história, na maioria das vezes, eram lotadas em cargos com tarefas apenas ligadas ao meio doméstico, em profissões como: cozinheira, arrumadeira, faxineira ou costureira. Enquanto que os homens sempre estiveram em postos de trabalho onde primordialmente executavam tarefas que exigiam maior raciocínio e maiores responsabilidades, em profissões ligadas a gerenciamento e liderança, nas áreas política e econômica, por exemplo.
Além da discriminação, as mulheres que trabalhavam fora necessitavam também continuar administrando seus lares; não se descuidando dos filhos nem do marido. Mesmo considerando que algumas mulheres até gostem do serviço doméstico em casa, esse não deixa de continuar sendo um objeto de dominação. O homem, provedor do lar, que permitiu que a mulher trabalhasse fora, manteve seu controle através da exigência que a mulher não se descuidasse da casa. Em conseqüência disso, a mulher, que…
O século XIX foi um período de grandes transformações sociais. Segundo Lipovetsky ... a cultura amorosa jamais deixou de se construir segundo uma lógica social invariante: a da dessemelhança dos papéis dos homens e das mulheres... (LIPOVETSKY, 2000, p. 20). Até então, as correntes negavam a mulher à condição de um indivíduo autônomo, com vida própria, e a viam, como uma dependente financeira, emocional e social do homem, primeiro o pai e depois o marido (LIPOVETSKY, 2000, p.23).
A diferença passou a aparecer porque as mulheres nesse período conquistaram seu lugar do mercado de trabalho. Porém, as mulheres que exerciam trabalho remunerado, durante um longo período de tempo da história, na maioria das vezes, eram lotadas em cargos com tarefas apenas ligadas ao meio doméstico, em profissões como: cozinheira, arrumadeira, faxineira ou costureira. Enquanto que os homens sempre estiveram em postos de trabalho onde primordialmente executavam tarefas que exigiam maior raciocínio e maiores responsabilidades, em profissões ligadas a gerenciamento e liderança, nas áreas política e econômica, por exemplo.
Além da discriminação, as mulheres que trabalhavam fora necessitavam também continuar administrando seus lares; não se descuidando dos filhos nem do marido. Mesmo considerando que algumas mulheres até gostem do serviço doméstico em casa, esse não deixa de continuar sendo um objeto de dominação. O homem, provedor do lar, que permitiu que a mulher trabalhasse fora, manteve seu controle através da exigência que a mulher não se descuidasse da casa. Em conseqüência disso, a mulher, que…
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