Comunicação na Alemanha Nazista

Publicado em 22/04/2003

A Comunicação da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial


A Imprensa fascista e o monopólio do poder

O Estado fascista demonstra com clareza a manipulação informativa e os efeitos do radicalismo político, o domínio e controle total da ideologia.

Em 1920 foi criado pelos nazistas, o primeiro jornal na Alemanha, o Völkischer Beobachter, o qual era dedicado ao fascismo. Seus primeiros editores foram o poeta Dietrich Eckart e o ideólogo do movimento Alfred Rosenberg, esse jornal atingia a tiragem de 25.000 cópias. Em 1923 teve de fechar e só voltou a circular em 1925 atingindo a tiragem de 26.000 cópias.

Em 1926 surgiu um jornal chamado Illustrierter Beobachter. O mais antigo aliado das idéias nazistas era o jornal semanal de Julius Streicher, Der Stürmer.

Os irmãos Strasser criaram também um jornal em Berlim, o Berliner Arbeiterzeitung.

Mesmo com o sucesso eleitoral do partido de Hitler, em 1930 a situação dos jornais não era satisfatória. Os nazistas possuíam seis jornais no país; e o Völkischer Beobachter, bávaro não era considerado um jornal nacional, mesmo mantendo uma tiragem de quase 85.000 cópias, mas era um excelente jornal na época da ascensão nazista.

Hitler supria sua inferioridade na propaganda e nos jornais, através de ligações com outros monopólios de direita como o de Hugenerg, o qual era um dos principais acionistas e monopolistas que também dominava a produção cinematográfica, possuía a UFA (Filmes Universo S.A) grande produtora de documentários semanais para os cinemas (grande entretenimento de massa).

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