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A Música Popular Brasileira como Registro Sonoro da História – Sob o Olhar de Christiano Câmara
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3.3 “O Aquidabã” – 1906 (valsa), Eduardo das Neves
Em Janeiro de 1906, a marinha estava em plena atividade mudando seu arsenal do Rio de Janeiro para Angra dos Reis. Em razão disso, tinham diversos navios fundeados na enseada da Baía de Jacuecanga. O principal deles era um navio chamado Aquidabã, construído em 14 de Agosto de 1885.
Na primeira fase da Revolta da Armada, o Aquidabã cumpriu um importante papel apoiando a atividade dentro da Baía de Guanabara, por diversas vezes entrou e saiu da Baía sofrendo fogo das fortalezas e baterias costeiras.
Porém, na noite do dia 21 de Janeiro, o destino do Aquidabã foi mudado radicalmente, “As onze horas e quinze minutos, eu estou dando essa precisão porque os relógios pararam essa hora. O navio simplesmente explodiu, morreram todos, 212 marinheiros”, explica Câmara.
A explosão até hoje tem causas desconhecida. Pereceram no desastre, além dos 212 homens da sua tripulação, inclusive parte da comitiva ministerial que procedia o estudo sobre o novo porto militar, o seu comandante e grande parte da oficialidade do vaso de guerra. Salvaram-se apenas noventa e oito pessoas. A pouca distancia a bordo do Cruzador Barroso, o então Ministro da Marinha, Júlio Cesar de Noronha, assistiu à explosão do encouraçado, encontrando-se entre as vitimas o seu próprio filho, o Guarda-Marinha Mário de Noronha e um sobrinho, o Capitão-Tenente Henrique de Noronha.
A notícia…
Em Janeiro de 1906, a marinha estava em plena atividade mudando seu arsenal do Rio de Janeiro para Angra dos Reis. Em razão disso, tinham diversos navios fundeados na enseada da Baía de Jacuecanga. O principal deles era um navio chamado Aquidabã, construído em 14 de Agosto de 1885.
Na primeira fase da Revolta da Armada, o Aquidabã cumpriu um importante papel apoiando a atividade dentro da Baía de Guanabara, por diversas vezes entrou e saiu da Baía sofrendo fogo das fortalezas e baterias costeiras.
Porém, na noite do dia 21 de Janeiro, o destino do Aquidabã foi mudado radicalmente, “As onze horas e quinze minutos, eu estou dando essa precisão porque os relógios pararam essa hora. O navio simplesmente explodiu, morreram todos, 212 marinheiros”, explica Câmara.
A explosão até hoje tem causas desconhecida. Pereceram no desastre, além dos 212 homens da sua tripulação, inclusive parte da comitiva ministerial que procedia o estudo sobre o novo porto militar, o seu comandante e grande parte da oficialidade do vaso de guerra. Salvaram-se apenas noventa e oito pessoas. A pouca distancia a bordo do Cruzador Barroso, o então Ministro da Marinha, Júlio Cesar de Noronha, assistiu à explosão do encouraçado, encontrando-se entre as vitimas o seu próprio filho, o Guarda-Marinha Mário de Noronha e um sobrinho, o Capitão-Tenente Henrique de Noronha.
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