Problema das Migracoes

Nas cidades as doenças valem-se de guerras, comércio, peregrinações religiosas e fascínio exercido sobre jovens aventureiros ou necessitados para se espalharem e garantirem constante afluxo de novos micróbios. Os pobres, os bairros dos marginalizados onde pessoas desnutridas e imunodeficientes vivem em péssimas condições de higiene se tornam o meio ideal para a propagação de doenças. As grandes pestes históricas como a Peste Negra; a Lepra e a tuberculose se desenvolveram em cidades, ajudadas pelo rastro do comércio e das guerras. E é importante notar que a incidência de muitas doenças urbanas, incluindo a tuberculose, declinou nas cidades do hemisfério norte, quase ao mesmo tempo em que ocorriam melhoras sociais. Isto ocorreu muito embora , nesta mesma época a tuberculose grassasse em toda África , Ásia e América do Sul.

A Antiguidade conheceu problemas em suas cidades causadas por piolhos, carrapatos e percevejos, todas potenciadas pelas aglomerações.

Tanto quanto foi possível apreender por registros históricos 8 doenças como tuberculose, lepra, peste pneum
ônica , e sífilis raramente foram vistas antes do estabelecimento de centros urbanos. Nos anos 80 biólogos elaboraram uma teoria, segundo a qual, fatores característicos da vida urbana medieval favoreceram a propagação da lepra, um organismo lento e discriminatório. A própria diminuição drástica da população devido às pestes contribuiu para seu desaparecimento. O caos urbano seguinte ao fim da Peste , por volta de 1346, viu o aparecimento de uma epidemia nova: a tuberculose. As cidades mais antigas e em geral as mais antigas e mais populosas eram o principal epicentro de doenças , como Londres, ou durante a…