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Nelson Rodrigues, escrita e memória: reflexões sobre o ofício jornalístico
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Contextualiza a jornalista e socióloga, Héris Arnt:
A participação de escritores no dia-a-dia dos jornais, foi um fenômeno que se generalizou no final do século XIX. No Brasil, o jornalismo literário foi particularmente importante; quase todos os escritores brasileiros publicaram seus textos na imprensa. Só que, sem um esforço institucional que promovesse um programa de alfabetização, o jornalismo literário não representou ascensão do povo à cultura letrada, como ocorreu nos Estados Unidos e nos países europeus. [...] O declício do jornalismo literário não representa o fim da participação dos escritores nos jornal. Muito pelo contrário; no decorrer do século XIX, foi grande a colaboração dos escritores, mas de forma diversificada. O ofício de repórter substituiu o de escritor/ jornalista. Em fins do século XIX surge uma geração essencialmente de jornalistas [...] O jornalismo industrial vai marcar do jornal/empresa, dirigido por empresários da imprensa. Da passagem dos escritos pelos jornais, a crônica fica como uma herança. (ARNT, 2001, p.10).
A crônica jornalística como estilo nacional ergueu-se no momento em que literatura e jornalismo passaram por uma hibridização incentivadora à criatividade e naturalidade propícia ao desencadeamento de publicações demasido importantes para a…
A participação de escritores no dia-a-dia dos jornais, foi um fenômeno que se generalizou no final do século XIX. No Brasil, o jornalismo literário foi particularmente importante; quase todos os escritores brasileiros publicaram seus textos na imprensa. Só que, sem um esforço institucional que promovesse um programa de alfabetização, o jornalismo literário não representou ascensão do povo à cultura letrada, como ocorreu nos Estados Unidos e nos países europeus. [...] O declício do jornalismo literário não representa o fim da participação dos escritores nos jornal. Muito pelo contrário; no decorrer do século XIX, foi grande a colaboração dos escritores, mas de forma diversificada. O ofício de repórter substituiu o de escritor/ jornalista. Em fins do século XIX surge uma geração essencialmente de jornalistas [...] O jornalismo industrial vai marcar do jornal/empresa, dirigido por empresários da imprensa. Da passagem dos escritos pelos jornais, a crônica fica como uma herança. (ARNT, 2001, p.10).
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