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Nelson Rodrigues, escrita e memória: reflexões sobre o ofício jornalístico
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O jornalismo literário, além de trazer as informações completas, somadas a uma boa narrativa escrita, proporciona ao leitor uma visão mais ampla do acontecimento. Nesse contexto, o jornalismo literário vai além da abrangência dos fatos e, sim, ultrapassa os limites das informações.
No trecho acima, pertencente ao artigo “Para compreender o jornalismo literário”1 (2013), escrito pela jornalista Fabiane Weise para o site Observatório da Imprensa, constatamos, portanto, que o que difere o jornalismo da literatura talvez seja a ausência de profundidade, e quando unidas, as duas vertentes desencadeiam alicerces mais sólidos a serem apresentados ao leitor, substituindo as clássicas perguntas respondidas no lead (“o quê?”, “quem?”, “quando?”, “onde?”, “como?” e “por quê?”), para um convite a adentrar no imaginário.
As narrativas do jornalismo literário destacam-se pelo vocábulo usado constantemente a favor da composição de uma solidez que por vezes pode se validar na descrição de lugares, situações e pessoas, que unidas às impressões do autor, fazem sua marca como repórter, narrador, observador e porque não dizer também protagonista. Um dos grandes exemplos no jornalismo contemporâneo brasileiro nessa vertente é Eliane Brum, por sua escrita social nas entrelinhas e proximidade ímpar com os entrevistados, tanto que se autointitula “escutadeira em carne…
No trecho acima, pertencente ao artigo “Para compreender o jornalismo literário”1 (2013), escrito pela jornalista Fabiane Weise para o site Observatório da Imprensa, constatamos, portanto, que o que difere o jornalismo da literatura talvez seja a ausência de profundidade, e quando unidas, as duas vertentes desencadeiam alicerces mais sólidos a serem apresentados ao leitor, substituindo as clássicas perguntas respondidas no lead (“o quê?”, “quem?”, “quando?”, “onde?”, “como?” e “por quê?”), para um convite a adentrar no imaginário.
As narrativas do jornalismo literário destacam-se pelo vocábulo usado constantemente a favor da composição de uma solidez que por vezes pode se validar na descrição de lugares, situações e pessoas, que unidas às impressões do autor, fazem sua marca como repórter, narrador, observador e porque não dizer também protagonista. Um dos grandes exemplos no jornalismo contemporâneo brasileiro nessa vertente é Eliane Brum, por sua escrita social nas entrelinhas e proximidade ímpar com os entrevistados, tanto que se autointitula “escutadeira em carne…
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