Nelson Rodrigues, escrita e memória: reflexões sobre o ofício jornalístico

Como leitora, tenho em mim que é da maior importância o papel da contemporaneidadade na aceitação do estabelecimento de um jornalismo híbrido e detentor de perspecticas muitas sobre as quais podemos caminhar: a convergência midiática existe, precisa se considerada como reverberação aliada, pois jornalismo se estendeu e os critérios de escolha dos ângulos nos cabem. O que não se pode esquecer são as motivações, as trocas e do ofício jornaístico como experiência, e para relembrarmos desses aspectos, escritores como Nelson Rodrigues, com seu requinte verbal e ousadia, sempre precisarão sem consultados, não numa tentativa de imitação saudosa, mas numa meditação acerca dos valores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 O principal intuito desta pesquisa foi compreendar a relevância do discurso proposto pelo jornalista-escritor Nelson Rodrigues para a construção do jornalismo nacional, apresentando, sobretudo, suas críticas a determinados conceitos presentes no cotidiano das redações como objetividade, imparcialidade e credibilidade. Percebeu-se também a literatura como um mote positivo para a formação do leitor por incentivar a subjetivação e o aprofundamento dos conteúdos informativos que atualmente encontram-se restritos ao lide e fórmulas advindas do padrão norte-americano contido nas linhas editorais.

O panorama histórico formulado promoveu bases sólidas para uma análise acerca do espaço opinativo na atualidade, a crônica foi o gênero utilizado para tal, logo, também pudemos revisitar textos de outros autores nacionais…