Humanização, com a Mulher na fase de Gestação e Parto

O Ministério da Saúde tem agido no sentido de promover a humanização a partir do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento – PHPN – instituído em junho de 2000 (Portaria 569), visando a priori a redução das altas taxas de morbi-mortalidade materna e perinatal por meio de medidas que visam assegurar a melhoria da qualidade no atendimento. O programa inclui, entre outras medidas, o Projeto de Capacitação das Parteiras Tradicionais e financiamento de cursos de especialização em enfermagem obstétrica. Nesse caso, o conceito de humanização compreende aspectos fundamentais, tais como a adoção de uma postura ética e solidária que permita o atendimento digno à mulher, aos seus familiares e ao recém-nascido a partir de condutas que rompam com o isolamento geralmente imposto à mulher. Outro ponto restringe a prática de procedimentos intervencionistas desnecessários e arriscados (BRASIL, 2002).

A humanização plena do parto tem como foco o bem estar da mulher por meio da participação dos familiares e desvinculação da rotina hospitalar, na qual inevitavelmente, a parturiente passa a ser tratada como paciente. Neste contexto, busca-se o resgate do parto natural, no qual a percepção da dor é minimizada sem o auxilio de medicamentos ou intervenções cirúrgicas, através do relaxamento, da confiança, da informação, do contato contínuo com pessoas…