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DOLO EVENTUAL E CULPA CONSCIENTE
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2.3 TEORIA CAUSALISTA
Temos ainda a Teoria Causalista, sendo que esta pode ser explicada sucintamente como sendo aquela em que ignora que o agente sempre tem um resultado fim em mente, posto que Capez nos demonstra muito bem através do seguinte exemplo:
“Desse modo, se, por exemplo, um suicida pulasse na frente de uma carruagem e viesse a morrer atropelado, o pensamento naturalista e positivista diria: (a) a vítima morreu com a cabeça esmagada; (b) foi a carruagem quem passou sobre a cabeça da vítima esmagando-a; (c) a carruagem era conduzida pelo cocheiro; (d) logo, foi o cocheiro quem atropelou a vítima, esmagou a sua cabeça e a matou; (e) matar alguém é um fato definido em lei como típico; (f) logo, o cocheiro praticou um fato típico. Pura aplicação das leis físicas da causa e do efeito. (...) Pouco importa se o condutor não tivesse nem a intenção de matar, nem a culpa na morte. Causar objetivamente o evento, segundo a lei física da causa e efeito, era o que importava. O dolo e a culpa pertenciam ao terreno da culpabilidade, que só mais adiante será analisada.”
Sendo assim, fica claro que para a Teoria Causalista objetiva somente o resultado fim, não importando para os causalistas como ocorreu o crime, posto que houve um crime, e assim deverá…
Temos ainda a Teoria Causalista, sendo que esta pode ser explicada sucintamente como sendo aquela em que ignora que o agente sempre tem um resultado fim em mente, posto que Capez nos demonstra muito bem através do seguinte exemplo:
“Desse modo, se, por exemplo, um suicida pulasse na frente de uma carruagem e viesse a morrer atropelado, o pensamento naturalista e positivista diria: (a) a vítima morreu com a cabeça esmagada; (b) foi a carruagem quem passou sobre a cabeça da vítima esmagando-a; (c) a carruagem era conduzida pelo cocheiro; (d) logo, foi o cocheiro quem atropelou a vítima, esmagou a sua cabeça e a matou; (e) matar alguém é um fato definido em lei como típico; (f) logo, o cocheiro praticou um fato típico. Pura aplicação das leis físicas da causa e do efeito. (...) Pouco importa se o condutor não tivesse nem a intenção de matar, nem a culpa na morte. Causar objetivamente o evento, segundo a lei física da causa e efeito, era o que importava. O dolo e a culpa pertenciam ao terreno da culpabilidade, que só mais adiante será analisada.”
Sendo assim, fica claro que para a Teoria Causalista objetiva somente o resultado fim, não importando para os causalistas como ocorreu o crime, posto que houve um crime, e assim deverá…
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