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A Influência dos Processualistas Italianos no Processo Civil Brasileiro
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Porém faltava ainda a metodologia a ser aplicada, pois ao velhos processualista brasileiros não haviam chegado as idéias doutrinarias da nova ciência do processo, nascida na obra de Bülow e desenvolvida nos trabalhos de Wach, Hellwig e Chiovenda .
3.2 Influencias européias
Estevam de Almeida, proferiu lições na Faculdade de Direito de São Paulo na segunda década deste século, com repetidas referências aos escritores de Chiovenda e Carnelutti. Nem por isso, porém deixa de ser inegável a preponderância dos antigos processuais lusitanos nas pesquisas dos nossos autores. Sob a influência deles, bom como dos estudiosos italianos pré-chiovendianos, bem se compreende que os processualistas brasileiros fossem da praxe à dogmática processual, sem chegar ao método verdadeiramente cientifico já então dominante na doutrina européia. Pense-se, por exemplo, na obra de João Mendes Júnior , o mais profundo processualista brasileiro daquela fase. Sua sólida formação neo-escolástica conduzui-o a admirável e rigorosa analise dos fenômenos do processo do ponto-de-vista filosófico, segundo a teoria das causas, è sedutora, sem dúvida alguma, a sua doutrina ontologia do processo. Mas todo o pensamento do mestre paulista assentava-se em premissas que hoje a doutrina não aceita mais, como a teoria civilista da ação. E a própria teoria ontológica do processo mereceu aguda critica de um processualista moderno, no sentido de que explicava a res in judicium deducta e não o juicium.…
3.2 Influencias européias
Estevam de Almeida, proferiu lições na Faculdade de Direito de São Paulo na segunda década deste século, com repetidas referências aos escritores de Chiovenda e Carnelutti. Nem por isso, porém deixa de ser inegável a preponderância dos antigos processuais lusitanos nas pesquisas dos nossos autores. Sob a influência deles, bom como dos estudiosos italianos pré-chiovendianos, bem se compreende que os processualistas brasileiros fossem da praxe à dogmática processual, sem chegar ao método verdadeiramente cientifico já então dominante na doutrina européia. Pense-se, por exemplo, na obra de João Mendes Júnior , o mais profundo processualista brasileiro daquela fase. Sua sólida formação neo-escolástica conduzui-o a admirável e rigorosa analise dos fenômenos do processo do ponto-de-vista filosófico, segundo a teoria das causas, è sedutora, sem dúvida alguma, a sua doutrina ontologia do processo. Mas todo o pensamento do mestre paulista assentava-se em premissas que hoje a doutrina não aceita mais, como a teoria civilista da ação. E a própria teoria ontológica do processo mereceu aguda critica de um processualista moderno, no sentido de que explicava a res in judicium deducta e não o juicium.…
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