As Cidades Estados da Grécia

O sistema político passou a ser organizado da seguinte maneira:

• Gerúsia: passou a ser o poder supremo, sendo composta por vinte e oito anciãos e dois reis.
• Ápela: tornou-se uma assembléia de caráter meramente consultivo.
• Diarquia: perdeu parte do poder, mantendo apenas as funções militar e sacerdotal.
• Éforos: cada um dos cinco homens do conselho de administradores do Estado, eleitos com mandato de um ano, eram os verdadeiros chefes do governo. Comandavam as reuniões da Gerúsia e da Apela, controlavam a vida econômica e social da cidade.

Em face ao enorme poder dos Éforos, o regime político espartano caracterizava-se como oligarquia, poder nas mãos de poucos.

O problema vital em Esparta era conservar a proporção entre o número de espartíatas e o de hilotas. O aumento em qualquer uma das duas camadas desequilibraria o sistema. Por isso, os gerontes implantaram um sistema educacional extremamente rígido.

Em primeiro lugar estimularam o laconismo, pois assim evitavam o desenvolvimento do espírito crítico. Os recém-nascidos eram selecionados por critério estritamente físico, sendo eliminados pelo mínimo defeito.

A xenofobia (aversão a estrangeiros) também foi estimulada. A finalidade era evitar o contato com idéias inovadoras, consideradas subversivas para sistema espartano. Tanto o laconismo quanto à xenofobia, eram meios para reforçar o status que e evitar mudanças.

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