Programas Culturais com Ênfase em Intercâmbio e a Importância da Especialização Profissional Qualificada para a Aplicabilidade no Setor Turístico

De acordo com Sebben (2001), em torno de 1950 iniciaram os primeiros movimentos de estudo das motivações para guerra e paz. Foi criado um comitê formado por cientistas sociais (psicólogos, sociólogos, antropólogos) com o objetivo de pesquisar a paz e descobrir porque as pessoas haviam aprendido com tanta facilidade e rapidez qual era o caminho para a guerra. Einstein era um dos idealizadores do grupo e foi o principal responsável para que o movimento prosseguisse, embora tenha ficado por pouco tempo. Em 1964, publicou-se o primeiro jornal a respeito – Journal of Peace Research (Jornal da Pesquisa pela Paz), em Oslo. O que ajudou também na ampliação da visão de paz e desenvolvimento em termos mundiais foi a entrada da ONU, através da Unesco, com trabalhos científicos. Sebben faz alusão a um psicólogo alemão que descobriu infelizmente que a preocupação com a paz não exercia muito atrativo sobre os adolescentes. Ao invés disso, a guerra sim exercia atração por ser algo emocionante: de competição e imaginação. A partir desse momento tornou-se um desafio criar entusiasmo maior nos jovens a partir dos anos escolares.

A evolução histórica do intercâmbio cultural desenvolveu-se de forma surpreendente, despertando cada vez mais interesse em diversos lugares do mundo, especialmente em alguns países da Europa, tanto que, em 1949, foi criada uma associação de jovens alemães, residentes em Berlim e que viajaram pelo mundo em busca de convivência pacífica. Estes jovens se intitularam ICYE (International Christian Youth Exchange). Tinham crença de que, após a guerra, viajar para outros países, desenvolver trabalhos voluntários e viver em famílias que…