Fernando de Noronha

FERNANDO DE NORONHA

São Paulo, Junho / 2004

INTRODUÇÃO

As rochas vulcânicas de Fernando de Noronha circundadas por faixas de areias brancas, destacam – se do imenso mar azul – turquesa. Suas 21 ilhas foram formadas há cerca de 12 milhões de anos por vulcões submarinos que correspondem ao topo de uma cadeia de montanhas submersa, com base a 4.000 m de profundidade. O morro do Pico é seu ponto culminante, com 323 m de altitude. Do lado do mar de Dentro –voltado para o noroeste– observa – se o pôr – do – sol no oceano. Do lado oceânico, a plataforma é mais rasa e a arrebentação, mais forte, em função do regime de ventos predominantes do Sudeste. Localizado na latitude 3^º54’ ao sul do Equador, o arquipélago é quente durante o ano todo, com uma estação seca bem definida, de agosto a dezembro. As chuvas ocorrem entre fevereiro e julho. Praticamente não há mamíferos terrestres a anfíbios, com exceção dos introduzidos, como mocós, ratos, camundongos, cachorros, cabras, etc. Os ambientes naturais de Noronha destacam – se pela grande quantidade de aves e pela presença das espécies endêmicas, como o lagartinho – mabuia, a cobra – de – duas – cabeças e os passarinhos sebito e cucuruta. A mata nativa, muito explorada, conta com árvores que só existem aqui, tais como a gameleira e o mulungu. Outras espécies da flora que merecem destaque são a burra – leiteira, uma árvore que produz uma seiva que "queima" quando em contato com a pele, e a trepadeira jitirana, hoje uma praga que cobre parte da vegetação. A abundância da…