Direitos Humanos e Polícia Militar

Os direitos do homem e do cidadão, num primeiro olhar parecem tão facilmente aplicáveis, que deveriam ser uma consequência lógica de convívio numa sociedade. Entretanto, não é o que historicamente se pode observar. Como direitos decorrentes de uma sociedade justa e igualitária teremos ainda uma terceira dimensão de direitos de suma relevância:
- Direito à paz
- Ao ambiente
- A contrariar instalações de energia nuclear
- À evolução tecnológica
- Ao controle das desvantagens de evolução tecnológica
- À evolução econômica

Como se pode perceber, os Direitos Humanos são mais que um discurso ou uma cartilha a ser seguida, conforme defendeu um dos painelistas.
Ao contrário do que muitos pensam, Segurança Pública e Direitos Humanos devem caminhar juntos. Pensar diferente disso é dar azo ao autoritarismo estatal exercido durante os “anos de chumbo”. Afinal, a quem interessa essa ruptura entre o “mundo civil” e os segmentos policiais? Aliás, esses trabalhadores dos mais vastos rincões da Segurança Pública são oriundos de outros “mundos”? Essa assertiva se traduz na contraditória afirmação de que os policiais pertencem a outro “mundo” que não o “civil”. É preciso se ter em mente que o governo é civil, a sociedade é civil e os policiais militares ou não, exercem atividades de cunho eminentemente civil.
A recorrente manipulação do aparelho policial pelo Executivo fez com que as Instituições policiais fossem estigmatizadas como antidemocráticas e autoritárias, ligando sempre o aparato policial a repressão e a truculência. Em sentido contrário, a cartilha de Direitos Humanos, é vista como um discurso esquerdista, comunista, de proteção aos marginais e delinquentes ou de impunidade. Ambas hipóteses são meros discursos de conveniência.
Não se faz Segurança Pública de excelência sem aproximar-se da sociedade. É preciso derrubar esse muro ideológico de separação. Para isso, faz-se…