Análise Turística do México

A primeira vez que foi narrada esta história foi por um índio mexicano muito culto chamado Antônio Valeriano, na língua nativa, o Náuatle. Ficou conhecida através de varias traduções para o espanhol. Esse texto do século XVI se chama Nican Mopohua que quer dizer: "aqui se narra".

Antigamente a Cidade do México era cercada por lagos e, para chegar lá, os habitantes do povoado de Tulpetlac tinham que atravessar a colina de Tepeyac e caminhar depois por um comprido terreno, uma espécie de estrada elevada. Daí alcançavam primeiro Tlatelolco, ao norte da capital e onde havia um convento de frades franciscanos.No dia 9 de dezembro, de madrugada, um índio de meia-idade, chamado Juan Diego, saiu de sua casa, em Tulpetlac, para assistir à missa no convento. Ele, sua mulher (já falecida) e seu tio tinham sido batizados e recebido um nome cristão. Muito devoto, Juan Diego não perdia a oportunidade de freqüentar a igreja.

Quando se aproximou da colina de Tepeyac, ele começou a ouvir no alto do morro uma musica lindíssima, como se mil pássaros, nunca ouvidos, estivessem cantando. Quando eles aravam, o monte respondia

Maravilhado, Juan Diego não sabia o que pensar. Seria ele digno de ouvir esse canto celestial? Estaria sonhando? Estaria morto? No céu? De repente o canto parou e uma voz o chamou carinhosamente: "Juanito, Juan Dieguito", como uma mãe chamando seu filho. Muito contente, sem medo nenhum, ele subiu a colina e lá em cima viu uma Senhora que o convidou a aproximar-se. Juan Diego avançou e caiu de joelhos. Ela era muito jovem e de uma beleza e doçura extraordinárias. Sua roupa brilhava como se dela saíssem raios de luz. O penhasco onde pousava, os cactos, os espinhos... tudo parecia de…