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Território, Fronteiras e Soberania: A Nova Face Corsária na Amazônia Brasileira e as Forças Armadas
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O Arco Sul – terminologia do Ministério da Integração Nacional –, sob a óptica militar
requer muito mais preocupação da Defesa que o Arco Norte, uma vez que a fisiografia daque-
le é muito mais permeável e facilitadora de ações operacionais de combate. Como preconiza a doutrina das operações na selva, o terreno da região amazônica limita e canaliza os movimen- tos de eventual agressor aos eixos fluviais e aos escassos eixos terrestres, o que facilita, natu- ralmente, a defesa territorial lato sensu e dificulta uma eventual incursão inimiga de valor (Abreu, 2010).
Não se questiona o vigor empregado para o exercício da soberania brasileira sobre a Amazônia. É indiscutível e lídimo ao Brasil subjugar o interesse internacional aos seus inten- tos e domínio. Qualquer país que a encerrasse em seu território certamente o faria.
O questionamento é sobre como essa soberania vem sendo definida diante do sinistro comportamento do colonizador brasileiro, em geral pautado na destruição, escudando-se no argumento de que o desmatamento representa somente 20% do espaço amazônico, sem con- seguir ter uma idéia real do que estas últimas quatro décadas representaram a partir de um ponto de partida em 1970, ano da Transamazônica, quando o desmatamento estava bem abai- xo de 1% , e ainda, que foi assim no passado e só porque foi assim as grandes nações…
requer muito mais preocupação da Defesa que o Arco Norte, uma vez que a fisiografia daque-
le é muito mais permeável e facilitadora de ações operacionais de combate. Como preconiza a doutrina das operações na selva, o terreno da região amazônica limita e canaliza os movimen- tos de eventual agressor aos eixos fluviais e aos escassos eixos terrestres, o que facilita, natu- ralmente, a defesa territorial lato sensu e dificulta uma eventual incursão inimiga de valor (Abreu, 2010).
Não se questiona o vigor empregado para o exercício da soberania brasileira sobre a Amazônia. É indiscutível e lídimo ao Brasil subjugar o interesse internacional aos seus inten- tos e domínio. Qualquer país que a encerrasse em seu território certamente o faria.
O questionamento é sobre como essa soberania vem sendo definida diante do sinistro comportamento do colonizador brasileiro, em geral pautado na destruição, escudando-se no argumento de que o desmatamento representa somente 20% do espaço amazônico, sem con- seguir ter uma idéia real do que estas últimas quatro décadas representaram a partir de um ponto de partida em 1970, ano da Transamazônica, quando o desmatamento estava bem abai- xo de 1% , e ainda, que foi assim no passado e só porque foi assim as grandes nações…
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