Os Modelos de Desenvolvimento Econômico do Brasil do Brasil e da China de 1979 a 1989

Destarte, a indústria continuou crescendo a altas taxas nesse período (8,3% ao ano). No entanto sua expansão foi ainda maior durante o período do Plano de Metas, chegando a 16,2% em 1958 e a 11,9% em 1959. Este plano foi um dos mais importantes instrumentos já realizados no Brasil, visando a sua industrialização. O Plano abrangia cinco setores, com um total de trinta metas: energia, transportes, alimentação, indústrias de base, educação e a construção da nova capital, que teria consumido 2,3% do PNB.

O plano era concentrar um grande número de setores em setores-chave (siderurgia, automóveis). Essa noção também se mostrava válida do ponto de vista espacial: as novas indústrias precisavam ficar na Região Sudeste, onde havia uma infra-estrutura mínima, passível de oferecer economias externas para as novas atividades. Brasília representava um importante setor-chave para a germinação de futuros empreendimentos na região Centro-Oeste.

Como resultado, o crescimento da economia brasileira aumentou de 6,2% ao ano entre 1951 e 1956, para 7,8% entre 1957 e 1962. Nesse período houve intensa substituição de importações, com substancial afluxo de capitais externos: aumentou substancialmente a produção de aço, energia elétrica e de automóveis. O Brasil tornou-se auto-suficiente na produção de cimento e as rodovias pavimentadas aumentaram em extensão.

A taxa de…