Escola Clássica de Economia

B - corrente pessimista, que antecedeu a anterior, liderada por Malthus, Ricardo e Stuart Mill, a entenderem que as leis naturais, deixadas sem controle, trariam conseqüências maléficas à humanidade (crescimento mais rápido da população do que dos meios de subsistência, renda decrescente da terra e outros fatores negativos), a contrariarem o aparente providencialismo e automatismo das leis econômicas.

O classicismo liberal foi a fonte donde promanou o Estado liberal e o individualismo capitalista.

Jean Baptiste Say

Economista francês nascido em Lyon, Jean Baptiste Say foi industrial de fiação de algodão no Pas-de-Calais, e após a queda do Império, lecionou no Conservatório de Artes e Ofícios e, depois, no Collège de France.

Em sua obra Tratado de economia política (1803), J.-B. Say demonstrou a influência da obra de Adam Smith, embora tenha modificado os seus fundamentos. Para Say, que enunciou uma verdadeira economia de distribuição, a produção efetua-se graças ao trabalho, ao capitalismo, e aos agentes naturais, entre os quais a terra, que constitui o objeto de uma apropriação privada. O preço desses diferentes serviços representa, em compensação, um rendimento: salário, lucro, renda, que representa o preço – em função da oferta e da procura – do trabalho, do capital, da terra.

J.-B. Say era liberal e otimista, na medida em que pensava especificamente ser o salário a justa remuneração do trabalho. Limitava-se a apresentar uma explicação do valor que, segundo ele, é determinado pelo que entra na produção dos bens (lucros, aluguéis, salários),…